sábado, 5 de setembro de 2009

NUM NOVO TEMPO

Em 7 de Setembro de 1822 o Brasil, pelas mãos das elites proclamou a independência. Em 2006 - primeiro semestre - um governo mais popular retira o Brasil da condição de devedor (junto ao FMI, Banco Mundial e Clube de Paris) e passa a condição de credor frente as demais nações. Começamos, então, a nossa independência econômica. Agora, com a política de exploração do pré-sal, um novo alvorecer para consolidar esta independência econômica em curso. Isto é possível, porque, o governo investiu em ciência e tecnologia nesta área nos últimos seis anos.
Independência política e econômica só tem garantias sociais se estiver alicerçada na soberania nacional. Daí, advém, a necessidade de ampliar os contingentes que servem o Estado Nacional: Marinha, Exército, Aeronáutica e similares. Ampliar o Estado e suas possibilidades de garantia da governabilidade e da soberania nacional é o custo social que todos devem pagar: principalmente as elites. Portanto, chega de discurso ultrapassado de estado mínimo. De custo com pessoal. De que faltará dinheiro para investimento. Penso que cabe as elites que tanto desfrutaram do Estado Brasileiro - em épocas pretéritas - agora investir. As elites deveriam relembrar os tempos do seu slongam: AME-O OU DEIXE-O. Faturaram naquela época, agora está na hora da restituição.

PRE-SAL: LIBERDADE ECONOMCA

A descoberta da reserva do pré-sal é um acontecimento histórico de reais proporções. O Governo, o povo em seus segmentos mais sérios tem que festejar. Está colocada a possibilidade histórica do país. Não interessa os problemas de tecnologia! de investimento! de mão-de-obra! Tudo isto são situações superáveis. O que não é superável e querer privatizar. Já imaginaram se a Vale do Rio Doce - ainda - fosse da nação brasileira? Unida com a Petrobras - que o PSDB não conseguiu privatizar - seriam duas alavancas propulsoras de nosso desenvolvimento economico e social. Cabe lembrar que a luta: o petróleo é nosso dos anos 1950, é quem produz esta possibilidade hoje. Portanto, o Brasil tem que se organizar e estruturar para combater esta direita travestida e, também, contra a IV Frota dos EUA que encontra-se sobre áreas do pré-sal. Liberdade se faz com lutas e, já disse Vandré em épocas pretéritas: as flores não vencem canhões.

MEIO AMBIENTE: OLHAR ESTREITO

A senhora MARINA SILVA equivoca-se ao considerar que vai refundar o PV (partido verde). Esquece que partido se fosse ótimo: seria inteiro. Como é partido: todos tem suas mazelas. Se o problema é ética: porque a senhora Marina não devolve o mandato ao PT? Sem mandato o PV a acolheria? Os capitães do PV vão se curvar aos caprichos da senhora senadora? Não estaria a senhora Marina fazendo o jogo sujo que o PSDB tanto desejara em nome de uma coerência e ética que não é regra nem nas religiões, imaginem na política? Ou a senhora Marina está fazendo igual a sua colega, Heloisa Helena, que revoltada com a congregação: sai e funda mais um partido nanico e fatura nas negociações espúrias? A história é radical e logo provará quais as reais intenções deste povo. Falta a estes éticos a visão de Brasil/nação e de governabilidade dentro de um sistema selvagem: o capitalismo. A senhora Marina esqueceu que não realizamos revolução. Seu partido, até então, ganhou duas eleições. Seus ideais ambientalistas sem uma visão - maior de nação - produz este quadro que só interessa a oposição desqualificada existente - hoje - neste país. Isto no campo da política. Porém, no campo das individualidades, será que Marina se sentiu preterida frente a escolha de Lula cair sobre Dilma? As vezes, algumas mulheres, agem desta maneira. E não existe para estas, situação irreparável, do que perder para outra e esta tornar-se mais evidente e brilhante. Marina sendo candidata pelo PV e Dilma pelo PT, teremos condições de comprovar ou não estas teses! O tempo é fantástico para quem tem memória. Até lá!

USP:ENTRE AS MELHORES

A USP é a trigésima oitava universidade com produção científica de qualidade entre 6.000 pesquisadas pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas do Ministério da Educação da Espanha. É a única brasileira entre as cem primeiras. É a primeira da América Latina. A Unicamp é a 115 e a segunda brasileira. Entre as primeiras 300, encontram-se a UFSC (134), UFRS (152), UFRJ (196), UnB (204), UFMG (241) e UEP (269). Imaginem que o PSDB tinha como política pública privatizar as universidades públicas federais do Brasil. Já pensaram as perdas irreparáveis? Felizmente, por enquanto, estamos livres de Paulo Renato, FHC, Serra, dentre outros. A produção intelectual estaria a mercê da exploração internacional. Da mesma forma que estaríamos ampliando nossa dominação econômica e social. Desta forma a USP lidera e vai arrastando outras universidades a seguirem seus passos. Sua vanguarda é histórica desde sua fundação. É isto: QUEM SABE FAZ A HORA!