Quando nos deparamos com um trabalho de arte, intelecções começam a ser elaboradas a partir das sinapses que se produzem. Podemos e teremos diversos olhares sobre o mesmo trabalho. Da mesma forma ocorre quando observamos e intelegirmos sobre a crise ecônomica que coloca em cheque a liderança dos chamados países centrais. Para alguns a situação é catastrófica. Para outros cabe a pergunta: onde está a crise que não a vejo?
No entanto, algo é certo. A crise de 2008 produziu um ponto final na política liberal e neoliberal que explorava os povos do mundo inteiro, em benefício de uma minoria pretenciosa.
Qual o caminho que se vislumbra? Algo desponta no horizonte e demonstra que o eixo econômico mundial está se modificando. EUA, Europa e Japão começam a perder posições e os país emergentes do BRIC (Brasil,Rússia Índia e China) começam a pressionar e a exigir mudanças significativas nos ordenamentos econômicos e políticos. A recessão econômica já é realidade nos EUA,Japão e Europa. Na América do Sul, ainda, não é realidade. Interessante é que os países sob influência dos EUA, Europa e Japão estão sofrendo as violentas turbulências do mercado financeiro. Os países que se desprenderam desta influência estão conseguindo sobreviver com outras perspectivas, como é o caso do Brasil. Frente a este quadro devemos perguntar como fica os postulados da oposição no Brasil. As medidas governamentais foram e são adequadas? O trabalho realizado de 2003 até a presente data é profícuo? Os escândalos que a mídia produziu deixaram de existir ou não interessam mais? Ou será que a crise de 2008 é um cala boca para aqueles que não querem o Brasil em outra dimensão econômica e política no cenário mundial? Com eles as respostas adequadas e convincentes.