Apesar de terrível, não me causa estranhamento esta invasão no apagar das luzes da era Bush-filho. São os últimos momentos de saldar os débitos para com a indústria bélica americana. Acabar uma era sem pagar o setor que financiou as campanhas de Bush, seria uma contradição irreparável.Aliado a este fator, a proximidade das eleições em Israel produziu aos lideres - israelenses - um quadro ficcional para alavancar popularidade e vencer as eleições. Então montaram um jogo virtual entre mocinhos e bandidos. Os mocinhos são os israelenses e os bandidos - terroristas - são os palestinos. Cansados da brincadeira virtual, resolveram tornar o jogo ficcional numa realidade. Realidade esta que não leva em conta os seres humanos. São os interesses de poder político e belicosos - faturamento para indústria bélica americana nas mãos da direita judaica - que prevalece. Cala-se, novamente, outra pergunta: Não são os israelenses os descendentes diretos do povo Hebreu, o povo de Deus? Onde colocaram toda a sua história e religiosidade?
E a imprensa nacional brasileira vai ficar calada? O Sr. Boris Casoy não vai dizer - com todas as letras e em rede nacional - que "isto é uma vergonha"?
Sou solidário a comunidade palestina por diversas razões e historicamente por ser a mesma a única com direito a ocupação dos territórios usurpados pelo criado Estado de Israel. Cala-se aqui outra pergunta: Não foi a ONU quem criou o Estado de Israel e com este fato deixou os palestinos sem território? Por que a ONU não cria o Estado Palestino e resolve a questão? ou será que a ONU submete-se aos caprichos da direita judaica mundial?
A história da humanidade num tempo breve nos dará as respostas.
3 comentários:
Cada vez que leio seus textos, sinto mais vontade em estudar. Acredito que um dia vou conseguir expor minhas idéias e ser compreendido claramente. Meu primeiro texto postado no blog, tem o titulo de Calouro. Pois é o que eu sou, um calouro que não tem vergonha em asumir que ainda tem muito a aprender.
Abraços
Pertinente a análise do Prof° Brinhosa sobre os conflitos na Palestina. A posição geográfica da região palestina é porta de entrada para toda a região do Oriente Médio onde se encontram grandes reservas de petróleo. A criação do Estado de Israel pela ONU assegurou os interesses econômicos do Estado norte-americano na região interesses esses defendidos pelas políticas externas de governos republicanos e democratas. Tal perspectiva analítica não encontra espaço na grande imprensa internacional. Segundo Yonatan Mendel em artigo intitulado "Vocabulário do Jornalismo Israelense" para a revista Piauí (maio de 2008) a cobertura da imprensa local israelense utiliza um vocabulário que distorce a realidade em vez de descrevê-la. Ex: Para a imprensa israelense as Forças de Defesa de Israel nunca iniciam ou decidem um ataque, nem lançam uma operação, e sim respondem aos foguetes palestinos Qassam; O termo Intifada nunca recebe o se significado de revolta; A sigla OLP nunca é citada como Organização de Libertação da Palestina mas somente como OLP; quando palestinos são seqüestrados a imprensa interpreta como sendo "detidos" e por ai vai....essa cobertura é a que prevalece no mundo todo, inclusive no Brasil...por isso Prof° Brinhosa talvez demore um tempo ainda para o jornalista Bóris Casoy dizer seu famoso bordão: "Isso é uma vergonha".
Olá Juliano!
É prazeiroso receber a sua intelecção a minha pequena análise sobre a questão de Gaza.
Com a sua provocação me ocorre a questão do nazifacismo.
Hitler foi condenado por matar judeus - crianças e adultos - nas câmaras de gas. Pergunto: Matar um povo indefeso, sem armas, sem comida, remédios e água não seria - também - um holocausto?
Na realidade o que está em jogo é a necessidade de movimentar a produção do supérfluo: armamento bélico. Isto gira a acumulação capitalista. Daí, porque, a invasão após o estouro da crise de capital contida por mais de dois anos.
Um abraço.
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