sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

REBELIÃO NO MUNDO ÁRABE

Primeiramente, faz-se necessário estabelecer que os acontecimentos dos últimos dias no mundo Árabe não é processo revolucionário. É processo de rebelião popular. Movimento meritório. Porém, não avança para além do processo liberal capitalista: eleições e democracia. Portanto, adequação ao modelo capitalista de liberdades e de política.
Todavia, o movimento tem o seu mérito e possibilita algumas intelecções memoráveis. A primeira delas é: em que medida a CIA Americana está metida nisto? Porque os movimentos começaram nos países periféricos do Mundo Árabe - em Dezembro - e agora chega ao Irã? Mera coincidência? ou existe um plano estratégico para desestabilizar o governo iraniano devido a questão nuclear?
Penso, que o alvo é o Irã. Mas, a história em curto espaço de tempo dirá se esta assertiva é verdadeira.
Numa retrospectiva histórica na América Latina - Venezuela, Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, dentre outros - mesmo no processo de eleição democrática a CIA colocou os dedos e quando não as mãos. Na África não tem sido diferente. Aí cabe a questão: porque seria diferente no Mundo Árabe?
Uma obviedade nos noticiários do PIG (Partido da Imprensa Golpista) é escamotear a grande questão que está - realmente - em jogo: o interesse dos EUA na região e no enfraquecimento do governo iraniano e, quem sabe, por fim na revolução dos Aiatolás.



Nenhum comentário: